1999
O ano de 1999 traz um triplo lançamento para a estrada videofonográfica do artista, todos os trabalhos pela Polygram (Universal Music).
"Olhos de Farol" é um disco intenso, em que Ney volta a flertar com a vibrante sonoridade contemporânea, no qual traz composições de nomes então relativamente ‘novos’, como Pedro Luís (“Miséria no Japão” e “Fazê o quê?”), Paulinho Moska (“Gotas de tempo puro”), Lenine (“Mais além”, com Bráulio Tavares e Lula Queiroga), Fred Martins (“Novamente” com Alexandre Lemos), além de trazer Luiz Tatit (“Depois melhora”), Celso Viáfora (“A cara do Brasil”, com Vicente Barreto), Itamar Assumpção (“Bomba H”, com Alzira Espíndola), Samuel Rosa (“O som do mundo”, com Chico Amaral) e outros nomes contemporâneos. Reaparecem alguns compositores gravados anteriormente, como Rita Lee (“Vira-lata de raça”, com Beto Lee), Luhli (“Chance de Aladim”) e a dupla Cazuza/Frejat, que assina a faixa de maior reverberação, “Poema”, com letra inédita de Cazuza. O título vem de composição dos mineiros Ronaldo Bastos e Flávio Henrique.
O repertório de “Olhos de farol” vai para o palco no show “Vivo”, lançado posteriormente em formatos CD e DVD gravados ao vivo. Às canções mais potentes do álbum de 1999, somaram-se outras fundamentais na estrada do artista, como “O vira”, “Sangue latino”, “Rosa de Hiroshima”, “Balada do louco”.